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Foto do escritorCatarina Varão

"The Internet of Things" nas unidades de alojamento

A adopção da Internet Of Things pode tornar o dia-a-dia dos seres humanos muito mais fácil. 

O website, Momondo, num artigo publicado em 2018, considerou como uma das novas tendências no setor do turismo, o investimento por parte das unidades hoteleiras em novas tecnologias, a aplicação do conceito de Internet Of Things.

Numa definição inicial, caracteriza-se como uma rede de computadores que processavam e trocavam informações mesmo estando distantes uns dos outros – “Internet of Computers”.Posteriormente, esta mesma rede ganhou notoriedade e evoluiu, passando a estar diariamente na vida de biliões de pessoas – “Internet of People”.  A evolução desta rede não cessou. A Internet Of Things alargou-se até aos objectos, ou seja, até às coisas.

Apesar de não existir, apenas, uma definição, todas elas assentam nos mesmos pilares: objectos com tecnologia capaz de capturar informação, processa-la e de ligar-se entre si (formando uma rede), funcionando de forma autónoma.

IOT na Hotelaria em 4 formas

A Internet Of Things é fundamental no setor do turismo- permite a troca de informação entre todas as plataformas utilizadas, tanto por consumidores como pelos agentes envolvidos na área. Entre as oportunidades segundo Stamford e Teruel (2015) destacam-se 4 formas:

1) a criação e desenvolvimento de novos serviços

2) recolha e análise de informações relativamente aos turistas

3) personalização da experiência turística que irá aumentar a satisfação dos consumidores

4) a oferta de serviços mais completos e eficazes. 

As medidas IoT referidas abaixo já estão a ser aplicadas nas maiores cadeias hoteleiras do mundo, como por exemplo Hilton Hotels & Resorts ou Marriott International.

  • Aplicação em todos os sistemas operativos: controlo da luminosidade do quarto, regulação do AVAC (aquecimento, ventilação e ar condicionado) e compra de conteúdo multimédia que será transmitido na televisão do quarto. Esta aplicação também permite que o hóspede não necessite de uma chave física, contendo uma chave digital que permite o acesso ao quarto. Ainda é possível efetuar o check-in através da aplicação. 

  • Quartos inteligentes (smart rooms): espelho inteligente que informa os hóspedes do seu ritmo cardíaco durante a prática de atividades físicas de pouca intensidade (yoga). Tela de boas vindas personalizada na televisão, iluminação especializada, como por exemplo tons de azul de manhã para ajudar o hóspede a acordar. Gestão da temperatura e da luminosidade do quarto, ou seja, quando o hóspede não se encontra no quarto, a temperatura e a luminosidade serão ajustadas automaticamente. Estas funcionalidades podem ser controladas através de voz, comando da televisão e controlo manual.

  • Experiências destinadas a cada hóspede, de acordo com os seus interesses e necessidades. Actualmente a troca de dados pessoais é uma prática comum entre as empresas. Esta partilha permite que, por exemplo, através do estado civil ou dos interesses de um utilizador da rede social Facebook, o Google crie campanhas de publicidade destinadas a determinado estado civil ou interesse. Cerca de 78% dos utilizadores prefere receber conteúdos personalizados em vez de publicidade aleatória. Uma plataforma IoT tem a capacidade de memorizar as preferências de conforto específicas de um convidado e configurar automaticamente o quarto para a próxima estadia, como a temperatura, as  luzes, os canais de televisão, entre outros. 

  • Adoção do método de pagamento por RFID (Radio-Frequency Identification), ou seja, através do fornecimento, por parte da unidade de alojamento ao hóspede, de um cartão ou de uma pulseira com a tecnologia RFID, que lhe permite adquirir diversos bens e serviços, pagando àquele a sua totalidade no acto de check-out. Todos estes gastos, como por exemplo as bebidas no bar, serviço de quartos ou massagens que não estejam incluídas no preço final serão guardados numa base de dados e posteriormente pagos num só gesto.

Há hóspedes (early-adopters) que adoram esta evolução tecnológica, outros, ainda não abdicam do contacto pessoal obtido através do atendimento ao cliente. É fundamental entender a revolução tecnológica de forma a satisfazer as necessidades e desejos dos hóspedes. A aplicação da IoT tem um potencial enorme na indústria turística. Uma aplicação planeada e eficaz irá permitir o aumento das receitas e a diminuição dos custos.

A implementação de IoT em Portugal ainda é reduzida e são poucos os projetos concretizados. O principal entrave na aplicação de medidas IoT é, sem dúvida, o custo elevado que estas novas tecnologias acarretam. A aplicação das medidas deverá ser feita mediante fases. As unidades de alojamento serão modernizadas ao longo do tempo. Os hotéis com classificações superiores a três estrelas, podem adotar todas as medidas acima mencionadas, se não tiverem orçamento para as implementar todas de uma só vez, devem ir adotando gradualmente.IOT na Hotelaria em 4 formas

A Internet Of Things é fundamental no setor do turismo- permite a troca de informação entre todas as plataformas utilizadas, tanto por consumidores como pelos agentes envolvidos na área. Entre as oportunidades segundo Stamford e Teruel (2015) destacam-se 4 formas:

1) a criação e desenvolvimento de novos serviços

2) recolha e análise de informações relativamente aos turistas

3) personalização da experiência turística que irá aumentar a satisfação dos consumidores

4) a oferta de serviços mais completos e eficazes. 

As medidas IoT referidas abaixo já estão a ser aplicadas nas maiores cadeias hoteleiras do mundo, como por exemplo Hilton Hotels & Resorts ou Marriott International.

  • Aplicação em todos os sistemas operativos: controlo da luminosidade do quarto, regulação do AVAC (aquecimento, ventilação e ar condicionado) e compra de conteúdo multimédia que será transmitido na televisão do quarto. Esta aplicação também permite que o hóspede não necessite de uma chave física, contendo uma chave digital que permite o acesso ao quarto. Ainda é possível efetuar o check-in através da aplicação. 

  • Quartos inteligentes (smart rooms): espelho inteligente que informa os hóspedes do seu ritmo cardíaco durante a prática de atividades físicas de pouca intensidade (yoga). Tela de boas vindas personalizada na televisão, iluminação especializada, como por exemplo tons de azul de manhã para ajudar o hóspede a acordar. Gestão da temperatura e da luminosidade do quarto, ou seja, quando o hóspede não se encontra no quarto, a temperatura e a luminosidade serão ajustadas automaticamente. Estas funcionalidades podem ser controladas através de voz, comando da televisão e controlo manual.

  • Experiências destinadas a cada hóspede, de acordo com os seus interesses e necessidades. Actualmente a troca de dados pessoais é uma prática comum entre as empresas. Esta partilha permite que, por exemplo, através do estado civil ou dos interesses de um utilizador da rede social Facebook, o Google crie campanhas de publicidade destinadas a determinado estado civil ou interesse. Cerca de 78% dos utilizadores prefere receber conteúdos personalizados em vez de publicidade aleatória. Uma plataforma IoT tem a capacidade de memorizar as preferências de conforto específicas de um convidado e configurar automaticamente o quarto para a próxima estadia, como a temperatura, as  luzes, os canais de televisão, entre outros. 

  • Adoção do método de pagamento por RFID (Radio-Frequency Identification), ou seja, através do fornecimento, por parte da unidade de alojamento ao hóspede, de um cartão ou de uma pulseira com a tecnologia RFID, que lhe permite adquirir diversos bens e serviços, pagando àquele a sua totalidade no acto de check-out. Todos estes gastos, como por exemplo as bebidas no bar, serviço de quartos ou massagens que não estejam incluídas no preço final serão guardados numa base de dados e posteriormente pagos num só gesto.

Há hóspedes (early-adopters) que adoram esta evolução tecnológica, outros, ainda não abdicam do contacto pessoal obtido através do atendimento ao cliente. É fundamental entender a revolução tecnológica de forma a satisfazer as necessidades e desejos dos hóspedes. A aplicação da IoT tem um potencial enorme na indústria turística. Uma aplicação planeada e eficaz irá permitir o aumento das receitas e a diminuição dos custos.

A implementação de IoT em Portugal ainda é reduzida e são poucos os projetos concretizados. O principal entrave na aplicação de medidas IoT é, sem dúvida, o custo elevado que estas novas tecnologias acarretam. A aplicação das medidas deverá ser feita mediante fases. As unidades de alojamento serão modernizadas ao longo do tempo. Os hotéis com classificações superiores a três estrelas, podem adotar todas as medidas acima mencionadas, se não tiverem orçamento para as implementar todas de uma só vez, devem ir adotando gradualmente.

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